No dia __/__/2015 (__ de __ de dois mil e __ quinze), nesta Cidade de _____, Estado de São Paulo, neste __º Tabelionato de Notas, situado na Rua _________, perante mim ___, escrevente autorizado, compareceram como OUTORGANTES INSTITUIDORES:
_____, profissão: _____, portador da cédula de identidade RG nº __ SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº ___, e sua mulher, ______, profissão: ____, portadora da cédula de identidade RG nº __ SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº __, brasileiros, domiciliados neste município de São Paulo, onde residem à Rua ___________ nº ___, CEP ___.
Os presentes, maiores e capazes, identificados por mim, escrevente autorizado, consoante os documentos de identidade apresentados, dou fé. E pelos instituidores me foi dito:
PRIMEIRO – “DO OBJETO”:
Que são titulares do domínio e possuidores do imóvel onde residem, que é constituído pelo _______, localizado no __º andar do “EDIFÍCIO ___”, na RUA ______ nº __ (___), neste município de ______ – SP; imóvel esse perfeitamente descrito e caracterizado na matrícula adiante mencionada, cuja descrição é dispensada nos termos do Artigo 3º do Decreto Federal nº 93.240/1986.
SEGUNDO – “DO CADASTRO E DA AQUISIÇÃO”:
Que dito imóvel está cadastrado pela Prefeitura do Município de ______ pelo número ______ (CEP __), com o valor venal de R$___, para o corrente exercício; e foi havido pelos instituidores por força do R._ (registro __) da Matrícula nº ___ (__) do __º Registro de Imóveis de ____, por compra feita de ___, em decorrência da escritura lavrada nas fls. __ do Livro nº ___, do __º Tabelionato de Notas de ____, no dia _______.
TERCEIRO – “DA ENTIDADE FAMILIAR”:
Que são casados no regime da _________ de bens, desde o dia __/__/19__, conforme certidão de casamento – matrícula ___________, do Registro Civil de Pessoas Naturais de _____, datada de __/__/2015, havendo desse consórcio os seguintes filhos: _____, brasileiro, nascido nesta Capital, no dia ____ e _____, brasileiro, nascido nesta Capital, no dia _______; __ ambos residentes com seus pais.
QUARTO – “DO TEMPO DE RESIDÊNCIA E DAS DÍVIDAS”:
Que residem no imóvel anteriormente descrito, desde o ano 19__ (um mil novecentos e ____) e que não têm dívidas ativas ou passivas, de qualquer espécie, anteriores ao ato desta instituição, para serem pagas.
QUINTO – “DA INSTITUIÇÃO”:
Pela presente escritura, melhor forma de direito, querem INSTITUIR nesse imóvel, o “BEM DE FAMÍLIA”, como efetivamente instituindo estão, de acordo com o Artigo 1.711 e seguintes do Código Civil e demais regras estabelecidas em lei especial, a fim de ficar esse imóvel destinado a domicílio e residência permanente sua e de seus filhos (___ ou de pessoas de sua família ___), enquanto viver um dos cônjuges ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade, e isento de execução por dívidas posteriores à presente instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao imóvel, ou de __ despesas de condomínio.
SEXTO – “DOS IMPEDIMENTOS”:
Não há motivos ou impedimentos que possam prejudicar a presente instituição, obrigando-se, os instituidores, nos termos do Artigo 261 da Lei de Registros Públicos, a apresentar ao Oficial Registrador competente a presente escritura, para que mande publicá-la na imprensa local, para conhecimento de terceiros, considerando a presente, desde já, boa, firme e valiosa, na forma da lei.
SÉTIMO – “DAS RESTRIÇÕES”:
Os instituidores declaram terem pleno conhecimento:
7.1. que esta instituição é para moradia da entidade familiar, abrangendo não somente o imóvel mas também suas pertenças e acessórios, e que o bem não poderá ter destino diferente, ou ser alienado, sem o consentimento expresso dos interessados e dos seus representantes legais;
7.2. que quaisquer ações e execuções existentes contra os instituidores, titulares do domínio, não podem impedir a instituição do bem de família, vez quea impenhorabilidade que decorrerá da instituição, não alcançará as execuções por dívidas anteriores a ela; portanto, não se pode entrever — com a instituição — qualquer prejuízo a terceiros, pois o imóvel instituído como “BEM DE FAMÍLIA” não ficará a salvo de responder pelas dívidas anteriores à instituição, que será ineficaz em relação a elas”; em consonância com decisões da 1ª Vara de Registros Públicos da Capital do Estado de São Paulo, como consta do processo 0030394-64.2012.8.26 (publicado no D.J.E. em 08/08/2012 / MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Martins Berthe);
7.3. que o cancelamento do Bem de Família poderá depender de mandado judicial, conforme previa o Artigo 21 do Decreto-lei nº 3.200, de 19/04/1941; entretanto há entendimento jurisprudencial em sentido contrário;
7.4. que comprovada a impossibilidade da manutenção do “Bem de Família” nas condições em que está sendo instituído, poderá o juiz, a requerimento dos interessados, extingui-lo ou autorizar a sub-rogação do bem que o constitui em outros, ouvidos os instituidores e o Ministério Público, nos termos do Artigo 1.719 do Código Civil.
OITAVO – “DO VALOR DA INSTITUIÇÃO”:
Atribuem à presente instituição, para efeitos fiscais e de registro, o valor de R$____ (_______ mil reais) e declaram que esse valor é inferior a um terço do patrimônio líquido do seu casal.
NONO – “DA LEI FEDERAL Nº 7.433 E DAS OUTRAS DECLARAÇÕES”:
Os instituidores, assumindo a responsabilidade civil e penal, declaram mais:
9.1. para os fins da Lei Federal nº 7.433, de 18/12/1985, regulamentada pelo Decreto nº 93.240, de 09/09/1986, publicado no D.O.U. em 10/09/1986, que não tramitam, até a presente data, ações reais e pessoais reipersecutórias relativas a este imóvel ou outros ônus reais incidentes sobre ele; apresentando a certidão de propriedade, expedida pelo Registro de Imóveis competente no dia __/__/2015;
9.2. que não estão obrigados à apresentação da Certidão Negativa de Débitos, do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, por não serem empregadores, nem serem produtores rurais que contem com empregados ou que contratem serviço de mão-de-obra ou que comercializem sua produção; nem serem responsáveis por recolhimentos de contribuições à Previdência Social e/ou obrigados a matricularem-se no Cadastro Específico do INSS – CEI;
9.3. que o imóvel objeto desta está livre e desembaraçado de quaisquer dúvidas, dívidas, impostos, taxas ou ônus de quaisquer natureza, inclusive de hipotecas legais, convencionais, ou outros encargos; apresentando a certidão negativa de débitos de tributos imobiliários, expedida pela Prefeitura Municipal de _____, e nos termos do § 2º do Artigo 2º da referida Lei nº 7.433/1985, que estão quites com suas obrigações condominiais.
DÉCIMO – “DA CENTRAL DE INDISPONIBILIDADE DE BENS E DA RECOMENDAÇÃO DO CNJ”:
Este __º Tabelionato de Notas, nos termos do Artigo 6º, item III, da Lei Federal nº 8.935/1994, e para cumprimento das normas da CGJ/SP, faz constar neste ato notarial que:
10.1. nesta data procedeu no site https://www.indisponibilidade.org.br da “Central de Indisponibilidade de Bens”, criada pelo Provimento CGJ-SP nº 13/2012, prévias consultas à base de dados, obtendo os resultados “negativos” para os CPFs dos instituidores, conforme comprovam os respectivos códigosHASH gerados para essas consultas:
____________________;
____________________;
10.2. atendendo a Recomendação nº 03 do Conselho Nacional da Justiça, datada de 15/03/2012, cientificou os contratantes da possibilidade de obtenção de certidões negativas de débitos trabalhistas – CNDT, expedidas gratuita e eletronicamente, nos termos da Lei Federal nº 12.440/2011, diretamente nosite do Tribunal Superior do Trabalho, no endereço Internet: http://www.tst.jus.br.
DÉCIMO-PRIMEIRO – “DAS ÚLTIMAS DECLARAÇÕES”:
Finalmente e desde já, nos termos do Artigo 246 da Lei nº 6.015/1973, requerem e autorizam o Senhor Oficial do Registro de Imóveis competente a tomar todas as providências necessárias ao registro desta.
DÉCIMO-SEGUNDO – “DAS CERTIDÕES E DOCUMENTOS ARQUIVADOS”:
Dentre as certidões e documentos mencionados nesta escritura, ficarão arquivados nestas Notas, no “Classificador Eletrônico de Documentos”: (i) a certidão de propriedade do imóvel; (ii) a certidão negativa de débitos de tributos imobiliários; (iii) cópias das CNDTs.
Assim o disseram, dou fé, pediram-me e lhes lavrei este instrumento que, feito e lido em voz alta, foi achado conforme, aceitaram, outorgam e assinam. [Emolumentos: R$ __].- Eu, ____, escrevente autorizado, a escrevi. Eu, _________, Tabelião, subscrevi. Devidamente assinada pelos comparecentes, dou fé. (NADA MAIS) Trasladada em seguida. Eu, ___________________, a conferi, subscrevo e assino, em público e raso.
Em testº _________ da verdade
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